Muitas pessoas estão com sua dor emocional e não sabem o que fazer com ela, e o primeiro recurso é fazer o uso da medicação para se reequilibrar quimicamente. Isto é bastante efetivo para aliviar a dor, mas nem sempre curativo.
Podemos comparar com a seguinte situação, uma dor abdominal causada por apendicite. O tratamento curativo é passar por cirurgia. Não adianta tomar analgésico ou anestésico porque não vai resolver, isso só vai retirar a sensibilidade dolorosa e o processo infeccioso continuará e logo colocará a sua vida em risco. Precisaria ir para cirurgia e retirar o que está causando essa dor.
Assim acontece também com a dor emocional, ela é um sintoma de algo mais profundo que precisa de uma intervenção “cirúrgica” em sua mente.
Não há milagres, não se iluda!
Enquanto não estiver disposto a abrir sua ferida e arrancar o que está causando essa dor o processo continuará dentro de você e logo vai lembrá-lo que tem algo a resolver. Muitos transformam essa dor no seu pet emocional, ou seja, seu bichinho de estimação; ficam reféns dela, ela vira o seu cartão de visita, como se essa dor representasse você. E essa dor não é você. Foi você que associou ela a sua identidade, quando disse: eu sou doente.
Avalie o preço que você está pagando por não resolver esta situação… O quanto já perdeu de respeito, de dignidade, de alegria em sua vida e o quanto está sendo tirado de seu valor?
Enquanto essa dor for confortável e lhe trouxer mais ganhos do que perdas, provavelmente você não fará nada para mudar. Mas quando ela se tornar insuportável, então você começará a se mexer e procurará ajuda.
Não deixe sua dor emocional tomar conta, ela não é você. Tome coragem, aceite o que não está bom, mude de atitude sendo amoroso, compassivo e determinado com você.
Você precisa fazer o 1º movimento.
Precisa de ajuda? Entre em contato comigo!
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